Projeto Plantando Saúde
Realizado pela Associação Comunitária da Vila de São Jorge (Asjor)
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
"Inveja santa"
O Horto Medicinal Comunitário do Projeto Plantando Saúde tem encantado a todos os que o conhecem. O prefeito Álan Barbosa foi um deles. Em recente visita ao local, acompanhado da coordenadora do Projeto, Anaí Garcia, ele afirmou que ficou impressionado com o trabalho e manifestou sua intenção de fazer hortos semelhantes em Alto Paraíso de Goiás. "Estamos com uma inveja santa desse horto", disse.
Quinta oficina de identificação de plantas medicinais
O Projeto Plantando Saúde ofereceu em novembro a quinta Oficina de Identificação de Plantas Medicinais do Cerrado - com o foco no uso medicinal, com o técnico agrícola Mauro Alves de Araujo. O local foi o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Recuperação de áreas degradadas
O Projeto Plantando Saúde e o Senar Goiás realizaram, em novembro, o curso "Treinamento em Recuperação de Matas Ciliares e Áreas Degradadas". O conteúdo foi ministrado na sede da Asjor, com saída a campo, e envolveu 16 participantes, com condução do instrutor Roberto e articulação de Nei Lúcio.
Algodão para todos
O Projeto Plantando Saude inicou em novembro a distribuição de mudas de algodoeiro aos moradores. Uma das metas é resgatar o uso da folha como medicamento natural - sobretudo no pós-parto. Na foto, canteiro no Horto Comunitário de São Jorge.
'Turma Que Faz' invade o horto
Desde outubro, todas as quintas-feiras, estão acontecendo atividades com as crianças participantes do Projeto Turma Que Faz em nosso Horto Medicinal Comunitário. E quanta beleza, interesse, envolvimento no plantio, preparação da terra e informações oferecidas sobre o uso medicinal das plantas! E ainda levam para a casa coentro, cebolinha, hortelã, erva-doce...
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Rúculas orgânicas para os moradores
A partir da conclusão da obra do horto no posto de saúde, estão sendo oferecidas neste mês de outubro rúculas aos moradores da Vila de São Jorge e participantes do Projeto Plantando Saúde. Venha plantar, cultivar, regar nosso horto comunitário! Alimentação saudável com rúculas orgânicas cuidadas coletivamente!
Oficina de identificação de plantas do Cerrado
Mais uma atividade do projeto Plantando Saúde: a 4ª Oficina de Identificação de Plantas Nativas do Cerrado - com o foco no uso medicinal, com Mauro Alves de Araujo. O curso foi realizado no dia 6 de outubro de 2015, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Foram oferecidas dez vagas.
IAF faz visitas ao 'Plantando Saúde'
A equipe do Projeto Plantando Saúde recebeu, em setembro, o representante da Fundação Inter-Americana (IAF) no Brasil, David Fleisher. Ele esteve em São Jorge para ver de perto alguns dos resultados já alcançados, uma vez que a IAF é a financiadora da iniciativa. Antes, em agosto, outra visita da IAF: Eduardo Baptista, responsável pelos indicadores e monitoramento, também conheceu em detalhes a execução do projeto.
Curso de Fruticultura do Cerrado
O Projeto Plantando Saúde promoveu nos dias 1º, 2 e 3 de outubro o Curso de Fruticultura do Cerrado. O conteúdo foi ministrado por especialistas do Senar e aconteceu na sede da Asjor. Foram oferecidas 16 vagas.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
A cultura de adotar uma árvore frutífera
Em "Meu pé de laranja lima", de 1968, José Mauro de Vasconcelos faz um romance "ecológico", dando voz à natureza e divulgando a cultura de sua infância de adotar uma árvore para cuidar. Uma ótima ideia para os dias de hoje. Leia trecho:
"Glória soltou a minha mão e esqueceu-se que estava ficando mocinha. Desabalou à carreira e abraçou a mangueira.
-A mangueira é minha. Peguei primeiro.
Antônio fez a mesma coisa com o pé de tamarindo.
Não sobrara nada para mim. Olhei quase chorando para Glória.
-E eu?
-Corre lá no fundo. Deve ter mais árvore, bobo.
Corri, mas só encontrei um capinzal crescido. Um bando de laranjeira velha e espinhuda. Junto do valão tinha um pequeno pé de Laranja Lima. Fiquei desapontado. (...)
Puxei a saia da Glória.
-Não tinha mais nada.
-Você não sabe procurar direito. Espere aí que eu vou achar uma árvore para você.
[Ela] Examinou as laranjeiras.
-Pra ficar com essas feiúras eu ainda preferia o pé de Laranja Lima.
-Onde?
Fomos lá.
[Disse Glória:]
-Mas que lindo pezinho de Laranja Lima. Veja que não tem nem um espinho. Ele tem tanta personalidade que a gente de longe já sabe que é Laranja Lima. Se eu fosse do seu tamanho,
não queria outra coisa."
("Meu pé de laranja lima", José Mauro de Vasconcelos, 80ª edição, páginas 30 e 31. Melhoramentos FAE MEC, SP, 1999)
"Glória soltou a minha mão e esqueceu-se que estava ficando mocinha. Desabalou à carreira e abraçou a mangueira.
-A mangueira é minha. Peguei primeiro.
Antônio fez a mesma coisa com o pé de tamarindo.
Não sobrara nada para mim. Olhei quase chorando para Glória.
-E eu?
-Corre lá no fundo. Deve ter mais árvore, bobo.
Corri, mas só encontrei um capinzal crescido. Um bando de laranjeira velha e espinhuda. Junto do valão tinha um pequeno pé de Laranja Lima. Fiquei desapontado. (...)
Puxei a saia da Glória.
-Não tinha mais nada.
-Você não sabe procurar direito. Espere aí que eu vou achar uma árvore para você.
[Ela] Examinou as laranjeiras.
-Pra ficar com essas feiúras eu ainda preferia o pé de Laranja Lima.
-Onde?
Fomos lá.
[Disse Glória:]
-Mas que lindo pezinho de Laranja Lima. Veja que não tem nem um espinho. Ele tem tanta personalidade que a gente de longe já sabe que é Laranja Lima. Se eu fosse do seu tamanho,
não queria outra coisa."
("Meu pé de laranja lima", José Mauro de Vasconcelos, 80ª edição, páginas 30 e 31. Melhoramentos FAE MEC, SP, 1999)
Projeto integra 16 atividades no Encontro de Culturas
O Projeto Plantando Saúde integrou 16 atividades na Tenda Dona Lió, durante o 15º Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, realizado em julho na Vila de São Jorge. Dezenas de pessoas da região e de fora participaram. A tenda, que homenageou à raizeira Lió, de Teresina de Goiás, teve parceria da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge, Abrasco, Ministério da Saúde (MS) e movimentos de Educação Popular em Saúde. Confira o que realizamos:
-Sessões de alongamento com Nalu Mendes, terapeuta do Projeto
-Roda de Prosa: "Tradições de cura. Pajé e médico?"
-Aulas de Yoga, com Nalu Mendes
-Oficina de sucos verdes, com Etel Matielo, do MS
-Cine memória: curtas e médias metragens
-Duas oficinas de identificação de plantas nativas do Cerrado com o foco no uso medicinal, com Mauro Alves de Araujo, técnico agrícola do Projeto
-Sessão de respiração, com Stéfanie, artista corporal
-Duas oficinas de remédios caseiros e compostos de plantas e raízes, com o raizeiro Adelídeo Ferreira
-Oficina de Clown e Participação Popular, com Antônio Cáceres, Conselheiro Municipal de Cultura, e Clown “Antonet”
Rafael Gonçalves - Educador Popular (MS)
-Conferência Livre de Saúde rumo à Conferência Nacional de Saúde
-Roda vivencial sobre Práticas populares de cuidado com Rafael Gonçalves, do MS
-Contextualizando a situação atual de preservação ambiental na Chapada dos Veadeiros – discussão acerca do Plano de Manejo da APA Pouso Alto que está em elaboração e determina a proteção da fauna e flora silvestre na região e os rumos da vida humana na região e no planeta.
-Ervas conhecidas e utilizadas nas comunidades Kalunga, com representantes kalungas e professores da UFG
-Roda de Prosa: Ginecologia Natural, com Lisiane Brolese e André Urban Kist.
-Sessões de alongamento com Nalu Mendes, terapeuta do Projeto
-Roda de Prosa: "Tradições de cura. Pajé e médico?"
-Aulas de Yoga, com Nalu Mendes
-Oficina de sucos verdes, com Etel Matielo, do MS
-Cine memória: curtas e médias metragens
-Duas oficinas de identificação de plantas nativas do Cerrado com o foco no uso medicinal, com Mauro Alves de Araujo, técnico agrícola do Projeto
-Sessão de respiração, com Stéfanie, artista corporal
-Duas oficinas de remédios caseiros e compostos de plantas e raízes, com o raizeiro Adelídeo Ferreira
-Oficina de Clown e Participação Popular, com Antônio Cáceres, Conselheiro Municipal de Cultura, e Clown “Antonet”
Rafael Gonçalves - Educador Popular (MS)
-Conferência Livre de Saúde rumo à Conferência Nacional de Saúde
-Roda vivencial sobre Práticas populares de cuidado com Rafael Gonçalves, do MS
-Contextualizando a situação atual de preservação ambiental na Chapada dos Veadeiros – discussão acerca do Plano de Manejo da APA Pouso Alto que está em elaboração e determina a proteção da fauna e flora silvestre na região e os rumos da vida humana na região e no planeta.
-Ervas conhecidas e utilizadas nas comunidades Kalunga, com representantes kalungas e professores da UFG
-Roda de Prosa: Ginecologia Natural, com Lisiane Brolese e André Urban Kist.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
40% dos brasileiros não usa remédio de forma adequada
Pesquisa sobre o uso racional de medicamentos alopáticos realizada pelo Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ) revela que 40% dos brasileiros não consomem remédios adequadamente, o que significa não usar da melhor maneira e aumentar a probabilidade de intoxicação.
Presidente do Conselho Científico do ICTQ e ex-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo Mello alerta para a necessidade de mudança de hábitos. Segundo ele, mesmo os medicamentos que podem ser comprados sem a prescrição médica precisam ser administrados racionalmente. “A maioria das pessoas não se dá conta do risco que corre”.
Ele acredita que a publicidade massiva desses remédios em rede aberta de televisão e rádio ajuda a reforçar a ideia de que eles podem e, muitas vezes devem, ser adquiridos para uma solução imediata e independente. “Qualquer medicamento, antes de ser tomado, precisa ser indicado. O melhor a se fazer é buscar a orientação de um especialista, médico ou farmacêutico".
Um agravante dessa situação é que a população vê as farmácias e drogarias (que são estabelecimentos de saúde) como um comércio comum, igual a uma perfumaria ou supermercado.
Outro levantamento do instituto constatou que 32,2% dos brasileiros não leem datas de fabricação e vencimento de medicamentos; 46,1% não leem bulas; e 67,9% nunca conseguem seguir os horários prescritos. As informações são do jornal O Popular, de Goiânia.
Presidente do Conselho Científico do ICTQ e ex-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo Mello alerta para a necessidade de mudança de hábitos. Segundo ele, mesmo os medicamentos que podem ser comprados sem a prescrição médica precisam ser administrados racionalmente. “A maioria das pessoas não se dá conta do risco que corre”.
Ele acredita que a publicidade massiva desses remédios em rede aberta de televisão e rádio ajuda a reforçar a ideia de que eles podem e, muitas vezes devem, ser adquiridos para uma solução imediata e independente. “Qualquer medicamento, antes de ser tomado, precisa ser indicado. O melhor a se fazer é buscar a orientação de um especialista, médico ou farmacêutico".
Um agravante dessa situação é que a população vê as farmácias e drogarias (que são estabelecimentos de saúde) como um comércio comum, igual a uma perfumaria ou supermercado.
Outro levantamento do instituto constatou que 32,2% dos brasileiros não leem datas de fabricação e vencimento de medicamentos; 46,1% não leem bulas; e 67,9% nunca conseguem seguir os horários prescritos. As informações são do jornal O Popular, de Goiânia.
Grupo sobre Plantas Medicinais
Todas as terças-feiras, às 10h, o Projeto Plantado Saúde promove reunião do Grupo sobre Plantas Medicinais. O local é a sede da Asjor e a participação é aberta à comunidade.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Movimento defende sementes crioulas
Em meados deste mês, o Movimento Camponês Popular (MCP) saiu em marcha do acampamento montado em Brasília para protestar na porta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Um dos principais itens da pauta de reinvindicação era o fortalecimento do sistema de sementes crioulas, que são as sementes originais de várias espécies alimentícias cultivadas.
O MCP realiza uma permanente defesa dessas sementes. Elas incluem hortaliças, flores e cultivos básicos como arroz, feijão, trigo e milho de diversas cores, formas e tamanhos.
Na avaliação do movimento, variedades crioulas promovem a soberania alimentar dos povos, que adquirem a posse das sementes, não necessitando comprá-las a cada safra, ao contrário das híbridas ou transgênicas. “Diversas famílias camponesas não tinham dinheiro para plantar porque o custo era muito alto. Escutamos vários relatos sobre o cultivo de variedades crioulas ter resgatado a possibilidade do camponês e da camponesa produzir alimento”, ressalta Ezequiel Gonçalves, da coordenação do MCP.
As experiências do movimento comprovam que sementes crioulas podem produzir mais alimentos com menor custo que as híbridas ou transgênicas. O cultivo é agroecológico, produzindo comida mais saudável e contribuindo para a preservação ambiental. Os ensaios adaptam as sementes ao solo, clima e manejo das comunidades, aumentam a produtividade e ampliam o conhecimento das famílias camponesas através das pesquisas participativas.
De acordo com o MCP, "o trabalho com sementes crioulas resgata a identidade dos povos do campo, mantendo tradições, pratos típicos e toda a mística que cerca as famílias. É uma alternativa economicamente viável, ambientalmente sustentável e socialmente justa. A valorização do conhecimento local é de fundamental importância nestes tempos em que comunidades camponesas inteiras estão desaparecendo, pressionadas por agrocombustíveis e plantações voltadas ao mercado financeiro".
(Fontes: Portal Brasil e Comunicação MCP)
O MCP realiza uma permanente defesa dessas sementes. Elas incluem hortaliças, flores e cultivos básicos como arroz, feijão, trigo e milho de diversas cores, formas e tamanhos.
Na avaliação do movimento, variedades crioulas promovem a soberania alimentar dos povos, que adquirem a posse das sementes, não necessitando comprá-las a cada safra, ao contrário das híbridas ou transgênicas. “Diversas famílias camponesas não tinham dinheiro para plantar porque o custo era muito alto. Escutamos vários relatos sobre o cultivo de variedades crioulas ter resgatado a possibilidade do camponês e da camponesa produzir alimento”, ressalta Ezequiel Gonçalves, da coordenação do MCP.
As experiências do movimento comprovam que sementes crioulas podem produzir mais alimentos com menor custo que as híbridas ou transgênicas. O cultivo é agroecológico, produzindo comida mais saudável e contribuindo para a preservação ambiental. Os ensaios adaptam as sementes ao solo, clima e manejo das comunidades, aumentam a produtividade e ampliam o conhecimento das famílias camponesas através das pesquisas participativas.
De acordo com o MCP, "o trabalho com sementes crioulas resgata a identidade dos povos do campo, mantendo tradições, pratos típicos e toda a mística que cerca as famílias. É uma alternativa economicamente viável, ambientalmente sustentável e socialmente justa. A valorização do conhecimento local é de fundamental importância nestes tempos em que comunidades camponesas inteiras estão desaparecendo, pressionadas por agrocombustíveis e plantações voltadas ao mercado financeiro".
(Fontes: Portal Brasil e Comunicação MCP)
domingo, 28 de junho de 2015
Alongamentos e caminhadas
O Projeto Plantando Saúde oferece às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 8 horas, alongamentos e caminhadas. Podem participar quaisquer interessados. A condução é da terapeuta Nalu Mendes e o ponto de encontro é o Posto de Saúde de São Jorge.
sábado, 27 de junho de 2015
"Vamo cumê divagarinho"
Essa era a filosofia do pesquisador João Evangelista de Faria, conhecido como João Rural, que morreu na terça-feira desta semana (23/05/2015), aos 64 anos, em São José dos Campos (SP).
Por mais de 30 anos, se dedicou à cultura caipira e à cozinha do Vale do Paraíba, sua região natal, e foi um precursor do que se chama hoje de "slow food". Os resultados das pesquisas e inúmeras receitas inventadas ou colhidas por ele estão em livros e na internet (no site www.tvchaocaipira.com.br e no blog http://picuadeprosa.blogspot.com.br).
Além da vagareza no comer, ele defendia o uso do fogão a lenha e das panelas pretas e antigas e considerava sagrado a comida ser servida sempre quente. Ótimas lições!
Por mais de 30 anos, se dedicou à cultura caipira e à cozinha do Vale do Paraíba, sua região natal, e foi um precursor do que se chama hoje de "slow food". Os resultados das pesquisas e inúmeras receitas inventadas ou colhidas por ele estão em livros e na internet (no site www.tvchaocaipira.com.br e no blog http://picuadeprosa.blogspot.com.br).
Além da vagareza no comer, ele defendia o uso do fogão a lenha e das panelas pretas e antigas e considerava sagrado a comida ser servida sempre quente. Ótimas lições!
sexta-feira, 26 de junho de 2015
'Plantando Saúde' cultiva lista do SUS
A Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus) é constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Ministério da Sáude. O Projeto Plantando Saúde executa várias ações dentro desta diretriz, sendo que a principal será o funcionamento do Horto Comunitário, que será inaugurado em breve.
Para saber mais sobre o Renisus, acesse http://bvsms.saude.gov.br/programa_nacional_plantas_medic….
Lei proibe 'foie gras' na cidade de São Paulo
O prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou, na noite desta quinta-feira (25/06/2015), a lei que proíbe a produção e a venda de foie gras na cidade de São Paulo.
O projeto, apresentado pelo vereador Laércio Benko (PHS) em 2013, havia sido aprovado por unanimidade na Câmara no último dia 13 de maio. A expectativa era que o prefeito, tido como apreciador da iguaria, vetasse o texto.
Juristas como o advogado Ives Gandra Martins haviam se manifestado de forma contrária ao projeto, no qual viam inconstitucionalidade –segundo eles, não caberia à prefeitura legislar sobre o comércio de um tipo específico de produto, mas sim à União. A Procuradoria Geral do Município também emitiu parecer, na semana passada, recomendando o veto ao projeto, com o mesmo argumento.
Haddad, entretanto, optou por "tratar do tema dentro do âmbito da legislação ambiental, considerando a manifesta intenção do projeto de proteger aves e animais de sofrimento", segundo comunicado da prefeitura.
Na quarta (24/06), um grupo de ativistas de direitos dos animais fez um protesto em frente à prefeitura pedindo a sanção da lei. O prefeito recebeu um documento com 90 mil assinaturas a favor da proibição.
A única mudança feita pelo prefeito na sanção foi estabelecer o prazo de 45 dias para que a proibição ao ingrediente entre em vigor –até lá, o consumo de produtos já adquiridos ou que venham a ser comprados fora de São Paulo não vai sofrer restrições.
Quando a proibição estiver valendo, restaurantes e estabelecimentos que venderem ou produzirem foie gras estarão sujeitos à apreensão do produto e a uma multa de R$ 5.000 (aplicada em dobro em caso de reincidência).
A nova lei também proíbe o comércio de artigos feitos com a pele de animais criados exclusivamente para a extração do couro.
A IGUARIA
Tradicional na culinária francesa, o foie gras –na tradução literal, "fígado gorduroso"– é obtido a partir da alimentação forçada de gansos e patos, por uma técnica conhecida como "gavage".
Na justificativa do projeto, o vereador Benko alegou que o produto, classificado como "simples aperitivo das classes abastardas", "não traz nenhum beneficio à saúde humana" e que, para sua produção, submete as aves a "um verdadeiro sofrimento".
O vereador disse à Folha, nesta quinta, que telefonou para a equipe do prefeito para "parabenizá-lo pela coragem". "São Paulo vai dar um exemplo de evolução, tenho certeza que o projeto será replicado em muitas cidades", disse.
Guilherme Carvalho, secretário-executivo da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), disse que a sanção do prefeito é uma 'conquista sem precedentes'. "Com certeza um próximo passo será a expansão dessa lei para todo o Brasil", afirmou.
(Fonte: Folha de São Paulo. Foto: RFI)
O projeto, apresentado pelo vereador Laércio Benko (PHS) em 2013, havia sido aprovado por unanimidade na Câmara no último dia 13 de maio. A expectativa era que o prefeito, tido como apreciador da iguaria, vetasse o texto.
Juristas como o advogado Ives Gandra Martins haviam se manifestado de forma contrária ao projeto, no qual viam inconstitucionalidade –segundo eles, não caberia à prefeitura legislar sobre o comércio de um tipo específico de produto, mas sim à União. A Procuradoria Geral do Município também emitiu parecer, na semana passada, recomendando o veto ao projeto, com o mesmo argumento.
Haddad, entretanto, optou por "tratar do tema dentro do âmbito da legislação ambiental, considerando a manifesta intenção do projeto de proteger aves e animais de sofrimento", segundo comunicado da prefeitura.
Na quarta (24/06), um grupo de ativistas de direitos dos animais fez um protesto em frente à prefeitura pedindo a sanção da lei. O prefeito recebeu um documento com 90 mil assinaturas a favor da proibição.
A única mudança feita pelo prefeito na sanção foi estabelecer o prazo de 45 dias para que a proibição ao ingrediente entre em vigor –até lá, o consumo de produtos já adquiridos ou que venham a ser comprados fora de São Paulo não vai sofrer restrições.
Quando a proibição estiver valendo, restaurantes e estabelecimentos que venderem ou produzirem foie gras estarão sujeitos à apreensão do produto e a uma multa de R$ 5.000 (aplicada em dobro em caso de reincidência).
A nova lei também proíbe o comércio de artigos feitos com a pele de animais criados exclusivamente para a extração do couro.
A IGUARIA
Tradicional na culinária francesa, o foie gras –na tradução literal, "fígado gorduroso"– é obtido a partir da alimentação forçada de gansos e patos, por uma técnica conhecida como "gavage".
Na justificativa do projeto, o vereador Benko alegou que o produto, classificado como "simples aperitivo das classes abastardas", "não traz nenhum beneficio à saúde humana" e que, para sua produção, submete as aves a "um verdadeiro sofrimento".
O vereador disse à Folha, nesta quinta, que telefonou para a equipe do prefeito para "parabenizá-lo pela coragem". "São Paulo vai dar um exemplo de evolução, tenho certeza que o projeto será replicado em muitas cidades", disse.
Guilherme Carvalho, secretário-executivo da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), disse que a sanção do prefeito é uma 'conquista sem precedentes'. "Com certeza um próximo passo será a expansão dessa lei para todo o Brasil", afirmou.
(Fonte: Folha de São Paulo. Foto: RFI)
Pequi, pimenta de macaco, negra-mina, barbatimão..
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No curso “Identificação de plantas nativas com foco no uso medicinal” realizado no início de junho, pelo Projeto Plantando Saúde, foram identificadas 20 espécies diversas entre coberturas, árvores, arbustos e flores. O local foi o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
A relação incluiu lobeira, sucupira, canela de ema, gomeira, chapéu de couro, pimenta de macaco, pacari, mangaba, capim barba de bode, araçá do campo, tiborna, pequi, aroeirinha, alcaçuz, pata-de-vaca, negra-mina, cajuí, sofre-do-rim-quem-quer, jatobá do campo e barbatimão (foto).
No curso “Identificação de plantas nativas com foco no uso medicinal” realizado no início de junho, pelo Projeto Plantando Saúde, foram identificadas 20 espécies diversas entre coberturas, árvores, arbustos e flores. O local foi o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
A relação incluiu lobeira, sucupira, canela de ema, gomeira, chapéu de couro, pimenta de macaco, pacari, mangaba, capim barba de bode, araçá do campo, tiborna, pequi, aroeirinha, alcaçuz, pata-de-vaca, negra-mina, cajuí, sofre-do-rim-quem-quer, jatobá do campo e barbatimão (foto).
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Alimentos que causam alergias terão rótulos
A Anvisa aprovou, nesta quarta-feira (24/06/2015), a resolução que trata dos requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. A norma deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Segundo o regulamento – que abrange alimentos e bebidas – os rótulos deverão informar a existência de 17 (dezessete) alimentos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas, além de látex natural.
Com isso, os derivados desses produtos devem trazer a informação: “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”, “Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)” ou “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados”.
Já nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada dos alimentos (que é a presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado intencionalmente, como no caso de produção ou manipulação), o rótulo deve constara declaração “Alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”.
Essas advertências, segundo a norma, devem estar agrupadas imediatamente após ou logo abaixo da lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. Os fabricantes terão 12 (doze) meses para adequar as embalagens. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.
(Fonte: Anvisa)
Segundo o regulamento – que abrange alimentos e bebidas – os rótulos deverão informar a existência de 17 (dezessete) alimentos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas, além de látex natural.
Com isso, os derivados desses produtos devem trazer a informação: “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”, “Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)” ou “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados”.
Já nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada dos alimentos (que é a presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado intencionalmente, como no caso de produção ou manipulação), o rótulo deve constara declaração “Alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”.
Essas advertências, segundo a norma, devem estar agrupadas imediatamente após ou logo abaixo da lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. Os fabricantes terão 12 (doze) meses para adequar as embalagens. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.
(Fonte: Anvisa)
A adorada branca de flores
A cabeça de velho é uma das plantas ornamentais mais presentes na Vila de São Jorge. Nesta época, está em plena floração, embelezando os espaços isoladamente ou em grupos. Na foto, detalhe de uma na Rua Graviola.
Invista no brócolis
Há poucos dias, conversava com uma mulher sobre a alimentação de sua filha de 7 anos. Ela dizia toda desanimada que a menininha não aceita comer nada que seja saudável, que era muito resistente, tudo que é “estranho!” era ruim para ela, contava que, quando se tratava de verduras ou legumes, a coisa toda piorava e que não sabia mais o que fazer.
Em meio àquela conversa informal, apenas sugeri que continuasse oferecendo os alimentos de maneiras diferentes, que não desistisse fácil. Comentei que gostava de trabalhar com alimentos sem sabor forte e sem condimentos ou temperos, sugeri que tentasse com brócolis cozido ou no vapor e que, se ela não aceitasse bem o sabor, poderia tentar colocar no meio de uma sopa ou misturar com o arroz.
Quando a reencontrei, a mãe me contou que havia tentado com brócolis no meio do arroz, mas que a criança catava o bendito e deixava no canto do prato, sequer se arriscava a colocar na boca. Mas, em outro dia, foi de brócolis japonês (aquele que tem cabeça única e cheia, também conhecido como brócolis ninja), fez no vapor, colocou no prato dela, disse que era uma verdura crocante que se parecia com uma mini-árvore. E, desse jeito descontraído, pediu que ela experimentasse aquele raminho em seu prato e dissesse o que achava. Não é que deu certo? A pequena gostou e saiu dizendo que queria comer de novo “mini-árvores”.
A maneira mais eficaz de fazer com que a criança goste de alimentos mais saudáveis se resume fundamentalmente em não se cansar de lhe oferecer pra ela tais alimentos. Faça isso sempre. O mais comum é que os pais tentem umas duas vezes, no máximo, desistindo rápido. Ouço muito frases do tipo: “Meu filho não gosta disso, não come mesmo!”. Não é por aí.
Certa vez, uma mãe dizia que o filho não gostava de beterraba. Eu indagava: “Como você faz para ele?” Ela respondeu que servia crua, apenas ralando e temperando com azeite, limão e pimenta-do-rein’. Em outra visita, levei a tal da beterraba para a criança, cozida, em rodelas e sem tempero algum – apenas seu sabor natural adocicado. O pequeno comeu e saiu dizendo que adorava beterraba.
Crianças pequenas têm o paladar mais aguçado e geralmente rejeitam sabores muito fortes (ácidos, apimentados, etc.). Provavelmente, o tempero da salada da mãe do menino que não comia beterraba fez com que ele rejeitasse o alimento a princípio.
Voltando ao brócolis, criança ou não, o vegetal é danado de bom para a nossa saúde. Ele contém vitaminas e minerais essenciais em abundância. É excelente fonte de vitamina C (uma xícara contém duas vezes a quantidade de vitamina C que um adulto precisa em um dia), boa fonte de vitamina A e folato (um terço ou mais da ingestão recomendada de ambos), apresenta quantidades significativas de proteínas (5 g), cálcio (130 mg), ferro (1,2 mg) e outros minerais; tem alto teor de fibras (2,5 g) e, o melhor, tudo isso com um baixo valor calórico. Aquela mesma xícara de brócolis cozido contém somente 40 calorias.
Resumindo, ele tem compostos que ajudam a combater inflamações, fortalecer os ossos, manter o sistema nervoso saudável e auxiliar na digestão; Para completar, o vegetal faz parte do seleto grupo dos alimentos funcionais. Isso significa que ele é interessante não apenas pelo seu valor nutricional, mas pelo seu valor funcional, ou seja, sua capacidade comprovada de poder reduzir ou prevenir riscos de doenças.
Ao longo dos últimos anos, diversos estudos revelaram que o índice de incidência de certos cânceres entre pessoas que comem grandes quantidades de brócolis é significativamente reduzido, pois ele é rico em compostos bioativos que estimulam a produção de enzimas que combatem a sua formação. Em outros estudos, o brócolis foi capaz de minimizar os riscos de catarata, reduzir o colesterol sérico e prevenir doenças cardiovasculares. Por tudo isso, vale a pena investir no brócolis.
(Autora: Fernanda Pontes. Fonte: jornal O Popular, Goiânia, 17/06/2015)
Em meio àquela conversa informal, apenas sugeri que continuasse oferecendo os alimentos de maneiras diferentes, que não desistisse fácil. Comentei que gostava de trabalhar com alimentos sem sabor forte e sem condimentos ou temperos, sugeri que tentasse com brócolis cozido ou no vapor e que, se ela não aceitasse bem o sabor, poderia tentar colocar no meio de uma sopa ou misturar com o arroz.
Quando a reencontrei, a mãe me contou que havia tentado com brócolis no meio do arroz, mas que a criança catava o bendito e deixava no canto do prato, sequer se arriscava a colocar na boca. Mas, em outro dia, foi de brócolis japonês (aquele que tem cabeça única e cheia, também conhecido como brócolis ninja), fez no vapor, colocou no prato dela, disse que era uma verdura crocante que se parecia com uma mini-árvore. E, desse jeito descontraído, pediu que ela experimentasse aquele raminho em seu prato e dissesse o que achava. Não é que deu certo? A pequena gostou e saiu dizendo que queria comer de novo “mini-árvores”.
A maneira mais eficaz de fazer com que a criança goste de alimentos mais saudáveis se resume fundamentalmente em não se cansar de lhe oferecer pra ela tais alimentos. Faça isso sempre. O mais comum é que os pais tentem umas duas vezes, no máximo, desistindo rápido. Ouço muito frases do tipo: “Meu filho não gosta disso, não come mesmo!”. Não é por aí.
Certa vez, uma mãe dizia que o filho não gostava de beterraba. Eu indagava: “Como você faz para ele?” Ela respondeu que servia crua, apenas ralando e temperando com azeite, limão e pimenta-do-rein’. Em outra visita, levei a tal da beterraba para a criança, cozida, em rodelas e sem tempero algum – apenas seu sabor natural adocicado. O pequeno comeu e saiu dizendo que adorava beterraba.
Crianças pequenas têm o paladar mais aguçado e geralmente rejeitam sabores muito fortes (ácidos, apimentados, etc.). Provavelmente, o tempero da salada da mãe do menino que não comia beterraba fez com que ele rejeitasse o alimento a princípio.
Voltando ao brócolis, criança ou não, o vegetal é danado de bom para a nossa saúde. Ele contém vitaminas e minerais essenciais em abundância. É excelente fonte de vitamina C (uma xícara contém duas vezes a quantidade de vitamina C que um adulto precisa em um dia), boa fonte de vitamina A e folato (um terço ou mais da ingestão recomendada de ambos), apresenta quantidades significativas de proteínas (5 g), cálcio (130 mg), ferro (1,2 mg) e outros minerais; tem alto teor de fibras (2,5 g) e, o melhor, tudo isso com um baixo valor calórico. Aquela mesma xícara de brócolis cozido contém somente 40 calorias.
Resumindo, ele tem compostos que ajudam a combater inflamações, fortalecer os ossos, manter o sistema nervoso saudável e auxiliar na digestão; Para completar, o vegetal faz parte do seleto grupo dos alimentos funcionais. Isso significa que ele é interessante não apenas pelo seu valor nutricional, mas pelo seu valor funcional, ou seja, sua capacidade comprovada de poder reduzir ou prevenir riscos de doenças.
Ao longo dos últimos anos, diversos estudos revelaram que o índice de incidência de certos cânceres entre pessoas que comem grandes quantidades de brócolis é significativamente reduzido, pois ele é rico em compostos bioativos que estimulam a produção de enzimas que combatem a sua formação. Em outros estudos, o brócolis foi capaz de minimizar os riscos de catarata, reduzir o colesterol sérico e prevenir doenças cardiovasculares. Por tudo isso, vale a pena investir no brócolis.
(Autora: Fernanda Pontes. Fonte: jornal O Popular, Goiânia, 17/06/2015)
Produtos orgânicos locais
Toda quinta-feira, na Praça do Artesão, em São Jorge, é dia da Feira de Produtos Orgânicos e Artesanais, sempre das 15h às 18h. Os alimentos oferecidos são produzidos no entorno da vila. Na foto, um pouco do que é encontrado: farinha, feijão, banana, abóbora e limão.
Receita saudável > Nhoque de mandioquinha-salsa
A receita é da Embrapa Hortaliças. O tempo de preparo é de uma hora e o rendimento é de quatro porções.
Ingredientes
½ kg de mandioquinha-salsa
½ xícara (chá) de farinha de trigo
1 ovo inteiro e 1 gema
1 colher (sopa) de margarina a temperatura ambiente
Sal a gosto
Modo de fazer
1.Descasque e cozinhe as raízes, de preferência no vapor.
2.Amasse-as bem como para a preparação de purê.
3.Adicione o ovo, a gema, farinha de trigo, o sal e a margarina e amasse bem.
4.Se necessário, adicione mais um pouco de farinha, de modo a poder enrolar a massa.
5.Enrole a massa em tiras de aproximadamente 1 cm de diâmetro, cortando-a depois em pedaços de 2 a 3 cm de comprimento.
6.Mergulhe os nhoques em água fervente com um pouco de óleo.
7.Retire-os com uma escumadeira quando boiarem na água; neste ponto estarão cozidos.
8.Deixe escorrer bem e coloque-os em uma vasilha refratária.
9.Cubra com molho de tomate ou molho com carne moída à gosto, polvilhe com queijo parmesão ralado e leve ao forno para gratinar.
Sugestão: pode ser servido com molho branco.
Curso de plantas medicinais no Parque Nacional
O Projeto Plantando Saúde realizou neste dia 10 de junho o curso “Identificação de plantas nativas com foco no uso medicinal”, com o técnico agrícola Mauro Alves de Araújo. Foram doze participantes da Vila de São Jorge e de Alto Paraíso, que fizeram uma rota de identificação de 20 espécies, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
“Foi um curso que superou as nossas expectativas”, avaliou a coordenadora do Projeto, Anaí Garcia. Para Mauro Alves, além do conteúdo ministrado e discutido, outro bom resultado foi a criação de um banco de horas – no qual os participantes vão pagar o curso com trabalho voluntário no Horto Medicinal de São Jorge. Devido à grande procura, um segundo curso será oferecido em breve.
Boldo e companhia
O quintal de Ana Solange, na Rua Mangaba, é um canteiro de plantas medicinais. Na foto, ela mostra um pé de boldo, usado para fazer chás para males do fígado. Dentre outras espécies, Solange cultiva também algodão, para o útero, e melissa, usada como calmante.
Projeto é apresentado na Asjor
Antes que virem carruagens...
Aproveitar boas oportunidades é uma forma de enriquecer a alimentação. Na foto, temos um desses momentos. Na panificadora do Catitu, são oferecidas morangas e abóboras riscadas e lisas, colhidas em roças nos arredores de São Jorge. "A abóbora lisa cozida e misturada com leite fica uma delícia", ensina.
'Plantando Saúde' participa de evento da Rede Ecovida
O técnico agrícola do Projeto Plantando Saúde, Mauro Alves de Araújo, participou em abril do 9º Encontro Ampliado da Rede Ecovida, realizado na cidade de Marechal Cândido Rondon, no Paraná.
O evento - focado no desenvolvimento sustentável - ofereceu seminários sobre Agrobiodiversidade, Agrotóxicos e Saúde Pública; Políticas de Abastecimento, Mercados locais e institucionais, dentre outros temas. Também foi promovida a Feira de Saberes e Sabores (foto), com produtos orgânicos, que exemplificaram como a agroecologia funciona bem.
A participação de Mauro se deu através da IAF (Inter-American Foundation), órgão financiador do Plantando Saúde, que reuniu no evento cerca de 100 representantes de projetos e instituições de 60 países ligados à fundação. A iniciativa da IAF, além da participação desses "donatários" no encontro da Ecovida, visou celebrar o Dia da Terra, instituído em 22 de abril.
A força da semente
A nossa rede inicial de parceiros e fontes de ideias, experiências, insumos, inspiração, recursos, exemplos, conhecimento... Juntos somos mais!
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Relatório apresenta os primeiros bons resultados do "Plantando Saúde"
O público alcançado também ultrapassou a projeção do projeto e, além da comunidade da Vila de São Jorge, tem incluído, de forma voluntária, moradores de outros locais da Chapada dos Veadeiros.
As atividades foram iniciadas oficialmente em dezembro de 2014, três meses após a assinatura de convênio com a IAF, órgão financiador do projeto. As primeiras ações foram visitas ao Viveiro do Senado Federal e ao Instituto Proeza, em Brasília, visando estabelecer parcerias e conhecer experiências; e à Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, da qual recebeu apoio por meio da Secretaria Municipal de Saúde.
Na Vila de São Jorge, a equipe realizou entrevistas com diversas mulheres, reconhecidas como especialistas em fitoterapia, com as quais se buscou informações e envolvimento, reforçando uma das linhas de atuação do projeto, que é a valorização do conhecimento tradicional.
Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), foram promovidas três atividades: um curso de fruticultura da banana, um treinamento em cultivo orgânico de plantas medicinais e um curso de minhocultura. O público-alvo incluiu dezenas de moradores da Vila de São Jorge e arredores e ainda da cidade de Alto Paraíso e do Distrito do Moinho.
Também foram realizados dois plantios coletivos de mudas de plantas e árvores medicinais, ornamentais e culinárias. O primeiro foi na sede da Asjor e o outro - que convergiu moradores, estudantes e turistas - aconteceu na área do Posto de Saúde, onde está sendo construído o Horto Medicinal Comunitário, um dos eixos do projeto.
Na área do atendimento, desde abril estão sendo oferecidos ginástica, caminhada e alongamento; atendimentos individuais, visitas familiares e reuniões com grupos da mulher e sobre plantas medicinais.
Estas informações fazem parte do primeiro relatório de atividades e resultados do "Plantando Saúde", concluído no final de abril.
Além de colaboradores, a equipe do Projeto é constituída oficialmente pela assistente social Anai Garcia dos Santos (coordenadora), a mobilizadora social Eleni Ferreira da Silva, o técnico agrícola Mauro Alves de Araújo e a terapeuta Ana Luíza Carneiro Mendes (Nalu).
Curso de minhocultura converge chapadeiros
Um curso de minhocultura foi realizado nos dias 28 e 29 de abril de 2015, em São Jorge, dentro do Projeto Plantando Saúde. O instrutor foi João Evangelista Pinheiro, do Senar, com participação de moradores da Vila, de Alto Paraíso e do Moinho.
Pinheiro explicou que a minhocultura visa principalmente a produção de húmus para ser usado como adubo natural em hortaliças e frutas. Mas também pode produzir farinha de minhoca, que é usada em ração para peixes e aves, além das minhocas dirigidas à pescaria. "Qualquer pessoa pode produzir, desde que tenha um conhecimento adequado", afirmou.
Mangaba, sucesso em São Jorge
Ótimo exemplo de uso de fruto da estação, a mangaba é uma das frutas mais apreciadas pelos moradores de São Jorge. Apesar de sua época ser de outubro a janeiro, este ano tem sido possível encontrá-la até neste mês de abril. Nas fotos, frutas em mangabeira na Rua Curriola, placa de via em São Jorge 2 e suco de mangaba para Andreia Lima, no Restaurante da Téia.
Horto vai produzir 5 mil mudas por mês
O Projeto Plantando Saúde está construindo, na área do Posto de Saúde, um horto comunitário de plantas medicinais, culinárias e ornamentais. Ele inclui uma estufa com 20 metros quadrados e uma área de cultivo protegido de 380 metros quadrados.
O horto terá capacidade de produzir cerca de 5.000 mudas por mês. Serão produzidas mudas-matrizes para plantas medicinais e outras espécies a serem destinadas à população de São Jorge.
Projeto oferece sessões de alongamento
Sessões de alongamento estão sendo oferecidas pelo Projeto Plantando Saúde, com a fisioterapeuta Nalu, todas as segundas, quartas e sextas-feiras, às 8h, no Posto de Saúde. O senhor Ivan Avelino participa do grupo e fala de sua experiência: "deveria ter feito desde novo, agora tá tudo enferrujado, mas ajuda".
Curso destaca medicina do Cerrado
O Projeto Plantando Saúde realizou no final de março e início deste mês um curso sobre plantas medicinais. O conteúdo foi ministrado pelo Senar.
Plantio coletivo reforça diversidade
Aconteceu em março o primeiro plantio de mudas coletivo do Projeto Plantando Saúde. Centenas de pés de plantas medicinais, ornamentais e culinárias foram distribuídas nos vários canteiros. O local foi o Posto de Saúde da vila. Participaram dezenas de moradores, turistas e estudantes.
Membros da Abrasco conhecem Projeto Plantando Saúde
Em visita à Vila de São Jorge, representantes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) conheceram detalhes do Projeto Plantando Saúde. Dentre os assuntos discutidos, a possibilidade de uma parceria na área, durante o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, em julho.
Curso de fruticultura foca banana
Dentro do Projeto Plantando Saúde, o Senar ofereceu em março um curso de fruticultura, com ênfase no cultivo de banana. A iniciativa reuniu diversos moradores.
Assessor do IAF reúne-se com coordenadores do PPS
A equipe do Projeto Plantando Saúde (PPS) recebeu, em fevereiro, o assessor Eduardo Batista, do IAF, órgão financiador da iniciativa. A pauta incluiu o planejamento de atividades e formas de avaliação ao longo da execução do projeto.
Plantio coletivo incluiu pimenta e manjericão
O Projeto Plantando Saúde realizou em dezembro/2014 o primeiro plantio de mudas coletivo, na sede da Associação dos Moradores de São Jorge (Asjor). Foram plantadas, dentre outras, pimenta jalapeno, menta, salsinha e manjericão. As mudas foram doadas pelo viveiro do Senado Federal, na primeira parceria do projeto.
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