Projeto Plantando Saúde

Realizado pela Associação Comunitária da Vila de São Jorge (Asjor)

sábado, 11 de junho de 2016

Saúde pública tem índices melhores que sistema privado

Os índices de saúde em sistemas públicos são melhores do que em sistemas privados. A informação é do presidente da Associação de Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gastão Wagner e foi feita em seminário sobre o tema realizado nesta semana no Rio de Janeiro. Segundo ele, isso acontece porque, quando a lógica do mercado é aplicada à saúde, diversos exames e internações desnecessários acontecem, por exemplo.

“Sistemas públicos na saúde são mais eficientes do que sistemas privados. O sistema inglês gasta metade do modelo americano, com resultados melhores. No sistema privado no Brasil, temos quatro vezes mais médicos por habitante do que na rede pública. No entanto, a expectativa de vida dos diabéticos que se acompanham no SUS é melhor do que os que são acompanhados no sistema privado”, afirmou ele à Agência Fiocruz.

O presidente da Abrasco disse ainda que críticas ao SUS desconsideram que o sistema na realidade é subfinanciado, em contraste com modelos internacionais. “O SUS pode ser considerado uma reforma incompleta, porque ele vai sendo implantado aos soluços. Na Europa, a implantação aconteceu em quatro anos. Em Portugal, o sistema público de saúde começou em 1976 e, em 1980, a cobertura de atenção básica chegava a 80%”.

O conferencista afirmou que os atuais 3,9% do orçamento dedicados à saúde em 2015 são insignificantes, quando comparados ao pagamento da dívida pública, que consumiu 42% do orçamento no mesmo ano. Segundo ele, seria necessário dobrar os recursos para que 80% da população tivesse atendimento na cobertura básica, como recomenda a Organização Mundial de Saúde.

Em sua conclusão, o sanitarista fez duas sugestões para a melhora do SUS: incrementos na transparência, de modo a possibilitar uma melhor compreensão do alocamento de recursos, e uma melhora do financiamento, com uma mudança do uso dos recursos públicos.

Em outro evento, também nesta semana, em Goiânia, o pesquisador João  Ricardo Nickening, da Universidade de Duke (EUA), apresentou um sistema de coleta e interpretação de dados por meio de tecnologia computacional que, na sua opinião, podem ter aplicabilidade nas políticas públicas de saúde.

Ele destacou as vantagens do Brasil ter o Sistema Único de Saúde (SUS), que compila uma grande quantidade de dados, diferentemente de outros países que têm sistemas dispersos. "Os dados
nós já temos. Precisamos melhorar a análise das informações para embasar a gestão da saúde pública brasileira", disse.

Especialistas receitam uso de vibrações mecânicas do corpo

A prática de exercícios de vibração de corpo inteiro e a utilização das Práticas Integrativas e Complementares precisam ser cada vez mais parte do cotidiano, conforme o sugerido pela Organização Mundial de Saúde. Essa foi uma das orientações do 1º Congresso Internacional em Vibrações Mecânicas e Práticas Integrativas e Complementares, realizado no mês passado,
em Cabo Frio.

Dentre os temas abordados e que deverão contribuir para um novo status de atendimento estão: “Abordagem Científica nas Práticas Integrativas e Complementares”, “Pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares”, “Vibração de Corpo Inteiro e Resposta do Sistema Neuronal”, “Efeito da Vibração de Corpo Inteiro em Diferentes Desordens”, “Efeitos da Vibração de Corpo Inteiro na Performance Neuromuscular” e “Performance e Sono”. As informações são do Conselho Federal de Fisioterapia.

Faz mal comer ovo todos os dias?

É fácil de cozinhar, tem proteína e é saboroso. O ovo é um fiel companheiro do café e do pão no café da manhã em muitos países. Seus altos índices de proteínas e vitaminas A, D e B12 fazem dele um alimento cheio de nutrientes que costuma ser recomendado por especialistas.

Por outro lado, um de seus principais componentes é a gordura, relacionada ao aumento do colesterol no sangue, o que pode levar a problemas cardíacos. Portanto a pergunta: é saudável comer ovos todos os dias?

A maioria das pessoas saudáveis pode comer até sete ovos por semana sem que isso aumente o risco de incidência de doenças do coração, escreve o cardiologista Francisco López-Jimenez na página de internet da Clínica Mayo, dos Estados Unidos.

Diversos estudos mostraram que o consumo de um ovo por dia pode até prevenir alguns tipos de infarto, segundo o especialista. Um estudo de 1999 da Universidade de Harvard, que analisou 115 mil pessoas durante uma década, concluiu que comer um ovo diariamente não levaria a um aumento do colesterol no sangue.

Alguns acreditam que o ovo pode ser a principal fonte de gordura de uma refeição, mas na realidade deveríamos nos preocupar mais com as gorduras saturadas. Essa advertência foi feita pelo sistema público de saúde da Grã-Bretanha (NHS), que recomenda reduzir o consumo de alimentos como salsicha, presunto, manteiga e óleo - que têm um efeito maior sobre a quantidade de colesterol no sangue do que os ovos.

"Para aqueles que já têm altos índices de colesterol no sangue, o melhor é limitar o consumo de ovos a dois ou três por semana", disse à BBC Mundo a nutricionista Margaret Brown, da clínica Mayo.

E qual a melhor maneira de fazer e comer? Veja a reportagem completa em http://www.bbc.com/portuguese/geral-36453918

terça-feira, 7 de junho de 2016

Plantas Comestíveis Não Convencionais são tema de oficina

O Projeto Plantando Saúde oferece nesta quarta-feira, 08/06/2016, oficina com o tema “PANCs: Plantas Alimentícias Não Convencionais - Uso na culinária e na medicina caseira”. A ministrante será a bióloga e especialista em Fitoterapia Daniela Ribeiro.

A proposta, segundo ela, é a busca da soberania alimentar e da alimentação saudável e de fácil acesso e que é símbolo de resistência e autonomia.

"Vamos compartilhar saberes sobre plantas que outrora foram muito utilizadas, depois menosprezadas e, agora, ressurgem com uma nova nomenclatura. E que, além de alimentos funcionais, também têm enorme potencial medicinal", explica.

A oficina acontece das 14h30 às 18h, na Asjor. Mais informações e inscrições: (62)9986-0768 (Vivo) e (62)3455-1211.


domingo, 5 de junho de 2016

A távola redonda da sopa comunitária

Com sucesso foi realizada no dia 3 de junho, na Associação Comunitária da Vila de São Jorge, a terceira edição da sopa de ervas e legumes, que teve a participação de crianças e adultos.

O prato foi abóbora com mandioca, feijão guandu e coco, manjericão, erva doce, hortelã grossa, orégano, salsa e açafrão da terra. A entrada teve cenoura a palito com molho de iogurte natural, alho e ervas aromáticas.

Os ingredientes foram fornecido pelo Horto Comunitário do Plantando Saúde e pela comunidade. "Foi alegria e conhecimento compartilhado", resumiu o técnico agrícola Mauro Alves, coordenador do evento.

sábado, 4 de junho de 2016

Produção de alimentos orgânicos acelera no Brasil


Um total de 22,5% dos municípios brasileiros tem algum tipo de produção de alimentos orgânicos. A informação foi divulgada no dia 1°/06/2016 pelo departamento de Agroecologia do Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dentro da Campanha Nacional do Produto Orgânico. Segundo o seu coordenador, Rogério Dias, a atividade vem crescendo muito e a perspectiva é acelerar. Em 2013, havia 6.700 unidades de produção orgânica e, hoje, o número chega a 14.449 - um aumento de 115%.

Para a organização da produção orgânica brasileira, Rogério lembra que o ministério conta com as Comissões de Produção Orgânica (CPORgs) nas unidades da Federação. Essas comissões coordenam ações de fomento à agricultura orgânica; sugerem adequação das normas de produção e controle da qualidade; ajudam na fiscalização e propõem políticas públicas para o desenvolvimento do setor. Elas são formadas por 578 entidades públicas e privadas. “Com essa rede abrimos um espaço para dialogar e melhorar a participação social no mercado e o consumo de orgânicos”, afirma. As informações são da Assessoria de Comunicação do Mapa.

Vegetariano tem "flora e fauna" intestinal melhor que onívoro

Estudo realizado pela USP analisou a microbiota de vegetarianos estritos, ovo-lacto-vegetarianos e onívoros e os resultados indicaram que os vegetarianos apresentaram a colonização bacteriana mais favorável.

Os dados da pesquisa, segundo a nutricionista Ana Carolina Franco de Moraes, são coerentes com o papel da alimentação saudável — rica em verduras, frutas e legumes — em preservar o metabolismo energético mantendo um adequado perfil cardiometabólico. Ela também afirma que o estudo sugere que a dieta dos onívoros — com exposição crescente a alimentos de origem animal — possa impactar negativamente nas proporções de colônias bacterianas.

Os achados fortalecem a ideia de que a microbiota intestinal parece representar um elo relevante que explica as relações da alimentação humana com a predisposição a doenças cardiometabólicas. No entanto, a pesquisadora ressalta que o delineamento do estudo não permite assegurar relações causa-efeito. “Como os dados foram coletados em um único ponto no tempo, não é possível afirmar se a alteração da microbiota foi causa ou consequência de algum dos efeitos estudados”, conclui.

O trato gastrointestinal humano, especialmente o cólon, é densamente povoado por bactérias, fungos, archaea e vírus. “A este ecossistema, dá-se o nome de microbiota intestinal, que se estima conter 100 trilhões de microrganismos, número dez vezes maior que a quantidade de células humanas”, explica. “A microbiota de cada pessoa é única, parte geneticamente definida, mas também por outros fatores como o modo de nascimento (cesariana ou parto normal), amamentação, idade, uso de antibióticos e
dieta”.

As bactérias têm papel fundamental para a manutenção da saúde, estando envolvidas não apenas na digestão de alimentos, regulação energética, síntese de vitaminas e produção de ácidos graxos de cadeia curta, mas também na proteção contra patógenos e na modulação do sistema imune. “Há fortes evidências de que a composição da microbiota intestinal pode estar associada à ocorrência de doenças cardiometabólicas e doenças gastrointestinais”, diz Ana Carolina. “E ainda, alguns estudos relacionam este ecossistema com alergias e até mesmo alguns cânceres”.

As informações são da Agência USP. Para saber mais sobre o assunto: anacarolfranco@hotmail.com

Pesquisa mostra poder antioxidante do orégano

 
 
O extrato natural de orégano é um eficiente antioxidante que pode ser utilizado em produtos cárneos, tornando-os mais saudáveis. A constatação vem de experimentos realizados por pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em que o extrato foi usado em produtos cárneos a base de carne ovina, substituindo os aditivos químicos BHT – butil-hidroxi-tolueno e eritorbato de sódio.

“Esses aditivos são usados em produtos cárneos e na indústria alimentícia, em geral, como conservantes e antioxidantes, mas o extrato de orégano conseguiu efeitos equivalentes”, descreve a médica veterinária Rafaella de Paula Paseto Fernandes.

Depois de testar diversas ervas e especiarias para a substituição dos aditivos químicos, como hortelã, açafrão e alecrim, entre outras, o orégano foi escolhido porque mostrou grande potencial antioxidante. A sua eficácia foi testada em diferentes sistemas: hambúrguer congelado cru, linguiça cozida e hambúrguer refrigerado sob atmosfera modificada.

As informações são da Agência USP. Para saber mais: rafaellapaseto@usp.br