O público alcançado também ultrapassou a projeção do projeto e, além da comunidade da Vila de São Jorge, tem incluído, de forma voluntária, moradores de outros locais da Chapada dos Veadeiros.
As atividades foram iniciadas oficialmente em dezembro de 2014, três meses após a assinatura de convênio com a IAF, órgão financiador do projeto. As primeiras ações foram visitas ao Viveiro do Senado Federal e ao Instituto Proeza, em Brasília, visando estabelecer parcerias e conhecer experiências; e à Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, da qual recebeu apoio por meio da Secretaria Municipal de Saúde.
Na Vila de São Jorge, a equipe realizou entrevistas com diversas mulheres, reconhecidas como especialistas em fitoterapia, com as quais se buscou informações e envolvimento, reforçando uma das linhas de atuação do projeto, que é a valorização do conhecimento tradicional.
Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), foram promovidas três atividades: um curso de fruticultura da banana, um treinamento em cultivo orgânico de plantas medicinais e um curso de minhocultura. O público-alvo incluiu dezenas de moradores da Vila de São Jorge e arredores e ainda da cidade de Alto Paraíso e do Distrito do Moinho.
Também foram realizados dois plantios coletivos de mudas de plantas e árvores medicinais, ornamentais e culinárias. O primeiro foi na sede da Asjor e o outro - que convergiu moradores, estudantes e turistas - aconteceu na área do Posto de Saúde, onde está sendo construído o Horto Medicinal Comunitário, um dos eixos do projeto.
Na área do atendimento, desde abril estão sendo oferecidos ginástica, caminhada e alongamento; atendimentos individuais, visitas familiares e reuniões com grupos da mulher e sobre plantas medicinais.
Estas informações fazem parte do primeiro relatório de atividades e resultados do "Plantando Saúde", concluído no final de abril.
Além de colaboradores, a equipe do Projeto é constituída oficialmente pela assistente social Anai Garcia dos Santos (coordenadora), a mobilizadora social Eleni Ferreira da Silva, o técnico agrícola Mauro Alves de Araújo e a terapeuta Ana Luíza Carneiro Mendes (Nalu).